A aquisição da Oculus VR, empresa que criou o Oculus Rift, foi só mais uma na história do Facebook. Desde a década passada a maior rede social do mundo vem lidando com a indústria de tecnologia como se estivesse em um supermercado, comprando pequenos e grandes serviços, empresas e outras coisas. Confira alguns destaques dessa estratégia:
DOMÍNIO
Em novembro de 2010, o Facebook teve de comprar o endereço fb.com, que pertencia à American Farm Bureau Federation, e pagou nada menos que US$ 8,5 milhões por isso. É o sétimo domínio mais caro do mundo (saiba mais).
INSTAGRAM
Maior aquisição até aquele momento, o Instagram passou para as mãos de Mark Zuckerberg em abril de 2012. Na ocasião, o CEO informou que pagaria US$ 1 bilhão pelo aplicativo de compartilhamento de fotos que ainda não dava um centavo de lucro (relembre).
FACE.COM
Em junho daquele ano a rede social ainda desembolsou mais US$ 100 milhões para ficar com a Face.com, empresa por trás da tecnologia de reconhecimento facial que já era usada nas fotos do Facebook (veja).
WHATSAPP
Em fevereiro deste ano o Facebook fez seu maior esforço de compra ao botar US$ 19 bilhões na mesa e convencer os criadores do WhatsApp a vendê-lo. A maior parte, US$ 16 bilhões, ficou com eles, e os US$ 3 bilhões restantes pagaram os funcionários do serviço de troca de mensagens.
Esse negócio é mais emblemático que o do Instagram porque envolve poucas possibilidades de venda de anúncios – o que não ocorre no serviço de fotos. O WhatsApp tem feito dinheiro através de investimentos e venda de uma assinatura baixíssima aos usuários.
Por isso muita gente acha que a intenção do Facebook é ter mais acesso a informações de internautas, ainda mais porque os criadores do WhatsApp garantiram que não haverá publicidade no serviço (saiba mais).
OCULUS VR
A mais recente aventura financeira de Zuckerberg envolve um produto que tem chamado muita atenção nos últimos meses. O Oculos Rift criado pela Oculus VR permite um nível de imersão que transformaria a experiência de jogo.
Só que o Facebook não pagou US$ 2 bilhões por isso apenas pensando no divertimento alheio – ainda bem, porque o pessoal do Minecraft até cancelou a versão que lançaria para a plataforma. O foco principal deve ser a interação social, conforme explicou o CEO do site.
“Depois dos jogos, faremos do Oculus uma plataforma para muitas outras experiências. Imagine-se sentar ao lado de uma quadra para assistir esportes, estudar em uma classe cheia de alunos e professores de todos os lugares do mundo ou consultar um médico rosto a rosto, apenas colocando óculos em seu rosto”, disse ele.